Mãe reconheceu filho. Corpo encontrado em poço na Galiza é de português
Uma antiga fratura num osso da mão terá confirmado a identidade, bem como uma análise de ADN da vítima, que mostrou ser coincidente com o da mãe em "quase 100%".
© Guardia Civil
País Cadáver
Confirmam-se as suspeitas de que o corpo encontrado a 21 de fevereiro de 2021 num poço em Porriño, na província de Pontevedra, Galiza, é de um português.
As autoridades espanholas já conseguiram identificar o homem que foi assassinado entre 2019 e 2020. O caso foi divulgado pela polícia que, através de uma espécie de retrato-robô do rosto obtido a partir das estruturas ósseas faciais, pediu ajuda para identificar a vítima.
O El Mundo noticia que apesar de desenho difundido não ser um retrato exato, a mãe reconheceu as características faciais do filho.
O corpo foi encontrado por acaso por trabalhadores durante os trabalhos de construção num edifício industrial que esteve fechado durante vários anos. A vítima não estava a usar qualquer roupa ou documentação e o rosto já estava muito deteriorado. Uma antiga fratura num osso da mão terá confirmado a identidade, bem como uma análise se ADN da vítima, que mostrou ser coincidente com o da mãe em "quase 100%".
Sabe-se agora que a vítima, que teria cerca de 37 anos quando morreu, era natural de Viana do Castelo e morava em Porriño na altura do desaparecimento. A análise dos ossos revelou que foi espancado até à morte e depois escondido no poço. Estava a usar apenas um par de calças e, no fundo, quando a água foi retirada, os investigadores recuperaram uma chave de porta convencional e outra de um veículo Renault.
As autoridades sempre suspeitaram que a vítima fosse portuguesa pela proximidade do local onde o corpo apareceu com a fronteira portuguesa, mas também pelo aparecimento de várias moedas de euro, cunhadas em Portugal.
Esta técnica de desenho, que não é um esboço informatizado e que é raramente utilizada por antropólogos forenses, produziu resultados pela primeira vez em Espanha. A investigação da Guardia Civil tinha estado parada durante um ano porque não se sabia quem era o homem no poço.
A investigação continua a decorrer e a polícia segue agora pistas de um negócio de venda de carros em segunda mão.
Leia Também: Doze suspeitos de tráfico em Vila Real conhecem acordão a 21 de abril
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com