Após a intervenção de Volodymyr Zelensky, por videoconferência, na Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa publicou uma nota na página da Presidência onde agradeceu "a intervenção de hoje na Assembleia da República, dirigida a todos os Portugueses", assim como deixou um 'obrigado' ao "martirizado Povo Ucraniano" pelo "exemplo que tem dado ao mundo, há quase dois meses de guerra."
O chefe de Estado português agradeceu também "a coragem, a resistência, o sentido de afirmação de independência, de soberania, de unidade nacional" e ainda aos "militares e, de modo especial, a civis, devastados pelos horrores da guerra e obrigados a abandonar a sua Pátria".
Marcelo Rebelo de Sousa fez também questão de salientar que "Portugal esteve, desde a primeira hora, e está e estará sempre, com o heroico Povo Ucraniano e a sua luta, apoiando, nomeadamente na União Europeia, na NATO e nas Nações Unidas, e acolhendo, na tão excecional comunidade ucraniana que entre nós vive, todas e todos os que, vindos da Ucrânia, até nós queiram vir e cá ficar."
E terminou assinalando que, "nesta hora, em que só há lugar para a Humanidade, a Fraternidade e a Solidariedade, somos todos Ucranianos".
De recordar que, na sua intervenção, por videoconferência, no Parlamento, o presidente da Ucrânia pediu a Portugal armamento pesado e reforço de sanções à Rússia. Contou episódios macabros ocorridos no seu país devido à invasão russa e evocou o 25 de Abril: "Vocês sabem o que traz a morte e a ditadura".
Leia Também: Zelensky e a ditadura em Portugal: "Vocês sabem o que estamos a sentir"
