Uma reunião convocada pelos Estados Unidos juntou, esta terça-feira, 26 de abril, mais de 40 países na base da Força Aérea, em Ramstein, na Alemanha, para se debruçarem sobre a guerra vivida na Ucrânia. 

O encontro, presencial e por videoconferência, teve como objetivo "assegurar o suprimento, no mais curto espaço de tempo, das necessidades militares na Ucrânia" de forma coordenada, segundo dá conta um comunicado do Ministério da Defesa Nacional português, ministrado por Helena Carreiras, que marcou presença via videoconferência.  

A nota dá conta de que Portugal "continua a analisar as necessidades de equipamento da Ucrânia" e reitera o apoio ao país invadido. 

Acrescenta ainda que Portugal se "mostrou disponível para continuar a apoiar bilateralmente e no âmbito de um conjunto mais vasto de países". 

Refira-se que já foram enviadas para a Ucrânia "70 toneladas de material militar, letal (armas e munições diversas) e não letal (capacetes e coletes balísticos, por exemplo)". Estão ainda "em trânsito mais cerca de 100 toneladas de material" que inclui material médico. 

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). O número real pode, no entanto, ser muito maior.

Mais de 12 milhões de pessoas já fugiram das suas casas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país.

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