A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgaram, esta sexta-feira, um novo Relatório de Monitorização da Covid-19.
De acordo com o documento, a atividade epidémica de SARS-CoV-2 mantem uma "incidência muito elevada", embora "com inversão da tendência crescente que se vinha a observar nas últimas semanas". Quanto ao R(t) apresenta um valor igual a 1 a nível nacional, o que significa "uma estabilização da tendência".
Segundo a DGS, o número de novos casos de coronavírus, por 100.000 habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 1.707 casos, o que representa uma "tendência estável a nível nacional". Destacam-se três regiões que apresentaram "uma tendência crescente", nomeadamente a Madeira, os Açores e Lisboa e Vale do Tejo.
Relativamente ao número de internamentos devido à Covid-19 em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente, verifica-se "uma tendência crescente", correspondendo a 42%, valor que era 38,8% no período anterior em análise, estando 255 camas ocupadas.
De acordo com o relatório, a mortalidade apresenta "uma tendência crescente", registando-se 43,9 óbitos devido ao coronavírus em 14 dias por 1.000.000 habitantes, o que significa "um excesso de mortalidade por todas as causas associado ao aumento da mortalidade específica por Covid-19".
De momento, a linhagem BA.5 da variante Ómicron é dominante em Portugal e tem "revelado uma maior capacidade de transmissão", visto que "é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou na sua capacidade de evadir a resposta imunitária".
[Notícia atualizada às 18h50]
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