Segundo a Procuradoria, os factos indiciados ocorreram entre março de 2021 e este mês, tendo o tribunal considerado "encontrar-se fortemente indiciado que o arguido molestou física, verbal e psicologicamente a vítima, com quem viveu maritalmente".
"Nessas circunstâncias, o arguido controlou, insultou e ameaçou a vítima, encostou-lhe uma faca ao pescoço, puxou-lhe o cabelo, empurrou-a, desferiu-lhe uma chapada e apertou-lhe o pescoço", lê-se no sítio na Internet da Procuradoria da Comarca de Leiria.
Presente a primeiro interrogatório judicial na quarta-feira, o juiz de instrução criminal determinou que o homem aguardasse o desenrolar do inquérito sujeito às medidas de coação de "proibição de contactar, por qualquer meio, com a vítima e de proibição de frequentar ou permanecer no local de residência da mesma ou no seu local de trabalho ou em qualquer local onde se encontre ou que o arguido saiba que se irá encontrar no imediato".
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Subsecção Especializada em Violência Doméstica do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas da GNR de Leiria.
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