A reunião magna, coorganizada por Portugal e Quénia, termina na sexta-feira e visa impulsionar a ação dos países para a proteção dos oceanos.
O programa do segundo dia de trabalhos inclui sessões de debate sobre economias sustentáveis baseadas no oceano, em particular para pequenos Estados insulares em desenvolvimento e países menos desenvolvidos, e sobre gestão e conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros.
O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, participam num almoço de líderes no âmbito do Painel de Alto Nível para uma Economia do Oceano Sustentável.
O antigo Presidente e primeiro-ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão e o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Zacarias da Costa, estarão num evento paralelo sobre a regulamentação do direito do mar.
Os eventos paralelos estendem-se também ao turismo na economia azul, à transição energética e ao transporte marítimo ecológico e à cooperação. O ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, é o "anfitrião" de uma iniciativa dedicada à cooperação entre Portugal e Argentina no combate à poluição dos mares através da educação ambiental.
Hoje será também lançada, com a presença da subsecretária-geral da ONU, Usha Rao-Monari, a "Promessa Oceânica do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento", que visa apoiar a recuperação de perdas socioeconómicas causadas pela má gestão dos oceanos.
Fora de Lisboa, no Estoril, realiza-se o Fórum de Investimento da Economia Azul Sustentável.
A Conferência dos Oceanos da ONU de Lisboa junta líderes mundiais, cientistas, dirigentes de organizações não-governamentais, académicos e empresários, além de representações dos Estados-membros da ONU, sob o tema "Aumentar a ação nos oceanos com base na ciência e inovação".
Da Conferência, a segunda depois da de Nova Iorque em 2017, são esperados compromissos voluntários sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14, relativo à proteção da vida marinha.
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