Ataque a Shinzo Abe. "Não há lugar para a violência na política"
O ministro dos Negócios Estrangeiros destacou que "Portugal condena o ataque contra o antigo primeiro-ministro Shinzo Abe".
© Thierry Monasse/Getty Images
País João Gomes Cravinho
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, reagiu, esta sexta-feira, ao ataque contra o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe. Numa publicação na rede social Twitter, o ministro frisou que “não há lugar para a violência da política” e que “Portugal condena o ataque”.
“Não há lugar para a violência na política. Portugal condena o ataque contra o antigo primeiro-ministro Shinzo Abe e reiteramos a nossa solidariedade a todos os amigos japoneses”, começou por afirmar.
“Enviamos em especial uma mensagem de apoio à família de Shinzo Abe neste momento muito difícil”, acrescentou.
Não há lugar para a violência na política. Portugal condena o ataque contra o antigo PM #ShinzoAbe e reiteramos a nossa solidariedade a todos os amigos japoneses. Enviamos em especial uma mensagem de apoio à família de Shinzo Abe neste momento muito difícil. https://t.co/TLJRFASsw7
— João Cravinho (@JoaoCravinho) July 8, 2022
Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, condenou o ataque, que descreveu como um “atentado” que “suscita a maior indignação”.
Shinzo Abe foi atingido por disparos de armas de fogo na altura em que discursava num comício da campanha às eleições do dia 10 de julho perto de uma estação de comboios, na cidade de Nara, zona ocidental do Japão. De acordo com a polícia, o suposto autor do atentado é um ex-membro da força naval do Japão, de 41 anos, desempregado, que foi detido na posse da arma de fabrico caseiro.
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