Segundo os dados disponíveis na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, consultados pela Lusa às 08:30, estavam 2.065 homens no terreno a combater 32 fogos rurais, apoiados por 639 viaturas e sete meios aéreos.
A maioria desses incêndios estava em fase de conclusão (21), havendo ainda três em fase de resolução. Os oito fogos rurais em curso mobilizavam a maioria dos homens: 1.528.
O incêndio de Abiul, em Pombal, continua a ser um dos que mobiliza mais meios: Às 8:30 estavam no terreno 503 homens, 162 viaturas terrestres e três meios aéreos.
Em Ourém, o fogo que começou na quinta-feira na Cumeada, conta hoje com 743 homens, 234 meios terrestres e oito meios aéreos.
Em Carrazeda de Ansiães (Bragança), as chamas estão a mobilizar 204 homens, 63 meios terrestres e um meio aéreo.
Por volta das 08:30, a proteção civil tinha o registo de seis novos incêndios que deflagraram hoje de manhã: Em Canelas e Custóias, ambos no distrito do Porto, e em Pisão, distrito de Leiria; Gavião, e Braga; Sabroso de Aguiar (Vila Real), Arruda dos Vinhos, em Lisboa.
O ministro da Administração Interna anunciou no sábado que o Governo decidiu declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Proteção Civil mobilize "todos os meios de que o país dispõe" para combater os incêndios num período em que se preveem temperaturas superiores a 45° em alguns pontos do país.
José Luís Carneiro explicou que a decisão se deve à previsão de agravamento das condições meteorológicas associadas a um elevado risco de incêndio, com a conjugação de fatores como a seca que se vive no país, níveis de humidade muito baixos, a previsão de ventos de várias orientações e noites muito quentes, o que não dá garantia de que haja reposição de humidade para níveis de segurança.
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