Em resolução fogo que lavra há três dias em Carrazeda de Ansiães
O incêndio que há três dias lavra em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, estava em resolução às 18:00 de hoje, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
© Lusa
País Carrazeda de Ansiães
Também os incêndios que hoje começaram em Belas, Sintra (Lisboa), e em Glória do Ribatejo, Salvaterra de Magos (Santarém), estavam às 18:00 em resolução.
Anteriormente, fonte da Proteção Civil tinha dito à Lusa, cerca das 16:30, que o incêndio de Marzagão, em Carrazeda de Ansiães, tinha já "todo o perímetro controlado".
"O foco de incêndio que se encontra ativo dentro do perímetro de Marzagão é uma bolsa de área não ardida no interior de área já ardida. Os meios estão posicionados e a maior parte do perímetro encontra-se em consolidação e rescaldo", disse.
Nas operações mantinham-se 183 operacionais, 59 viaturas e dois meios aéreos.
O fogo de Salvaterra de Magos, em Glória do Ribatejo, "arrancou muito violentamente com projeções, derivado ao forte vento", cerca das 12:48.
"Houve algumas habitações em perigo, mas que não chegaram a estar realmente em contacto com a frente de incêndio", salientou.
Em declarações à comunicação social, cerca das 17:30, o comandante dos bombeiros de Salvaterra confirmou que um carro dos bombeiros ardeu durante o combate a este incêndio, não tendo provocado ferimentos nos bombeiros ocupantes, que já tinham regressado ao combate.
Nenhum outro dano em casas tinha sido registado devido a este incêndio, que, segundo o responsável, "estava em resolução em 90% e ativo apenas em 10%, com imensos pontos quentes".
Também em resolução estava o fogo com duas frentes "bastante ativas" na zona de Dona Maria, em Belas, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa.
Neste incêndio houve "a possibilidade de uma das frentes se dirigir para uma zona urbana", o que acabou por não acontecer devido aos trabalhos de defesa dos bombeiros.
De acordo com a página da Proteção Civil na Internet, às 19:00 encontravam-se em curso em Portugal continental 10 incêndios combatidos por 1.420 operacionais, 428 veículos e 21 meios aéreos.
Em resolução estavam outros 10 fogos, que ocupavam ainda 619 operacionais, 190 veículos e três meios aéreos.
O incêndio que lavra em povoamento florestal desde quinta-feira em Cumeada, Ourém, também no distrito de Santarém, continua ativo e já ultrapassou para os concelhos de Alvaiázere e de Ferreira do Zêzere, onde se mantém ativo e era combatido por quase 700 operacionais, ajudados por 222 veículos e sete meios aéreos.
Em Vale da Pia, Pombal, no distrito de Leiria, o incêndio que lavra desde sexta-feira continua a ser dado como ativo devido a várias reativações pontuais por causa do vento forte e em locais de difícil acesso a meios terrestres, permitindo apenas o combate por elementos apeados.
Era combatido por cerca de 460 operacionais, 144 veículos e com o apoio de oito meios aéreos.
Em conclusão, segundo a Proteção Civil, estavam 47 incêndios, que ocupavam ainda 735 profissionais, 205 veículos terrestres e outros dois meios aéreos.
O ministro da Administração Interna anunciou no sábado que o Governo decidiu declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Proteção Civil mobilize "todos os meios de que o país dispõe" para combater os incêndios num período em que se preveem temperaturas superiores a 45° em alguns pontos do país.
José Luís Carneiro explicou que a decisão se deve à previsão de agravamento das condições meteorológicas associadas a um elevado risco de incêndio, com a conjugação de fatores como a seca que se vive no país, níveis de humidade muito baixos, a previsão de ventos de várias orientações e noites muito quentes, o que não dá garantia de que haja reposição de humidade para níveis de segurança.
[Notícia atualizada às 19h11]
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