Esta posição foi transmitida por Helena Carreiras, em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros.
"As Forças Armadas já estão a colaborar e a participar ativamente, desde a primeira hora", na prevenção e combate aos incêndios florestais, declarou Helena Carreiras.
De acordo com a ministra da Defesa, há vários pelotões do Exército, Marinha e também meios aéreos da Força Aérea no terreno, "tal como previsto e sob a coordenação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil".
"Estamos perante uma colaboração que está ativa. As Forças Armadas estão completamente disponíveis para apoiar na medida em que sejam solicitadas pelas entidades responsáveis", acentuou.
Portugal Continental está em situação de contingência devido às previsões meteorológicas, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Oito distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
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