Fogo de Vila Pouca de Aguiar ainda tem uma frente ativa

Bombeiros esperam ter todo o terreno em consolidação e rescaldo "até à hora de almoço". Há cinco meios aéreos no local.

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Notícias ao Minuto com Lusa
29/07/2022 09:13 ‧ 29/07/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

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Incêndios

O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, tem ainda uma frente ativa na manhã desta sexta-feira, mas não há populações em risco.

"Felizmente a noite correu bem, as condições meteorológicas ajudaram", referiu à CNN Portugal Miguel Fonseca, Comandante Operacional da Proteção Civil do distrito de Vila Real (CODIS).

"A distribuição dos operacionais no terreno esteve alinhada com o planeamento e, neste momento, podemos considerar que temos grande parte do perímetro em consolidação", rematou, acrescentando que parte dessa área está já em vigilância.

O responsável explicava que há ainda uma frente ativa, a lavrar "com alguma intensidade", mas que está a ceder aos meios.

Segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo de Vila Pouca de Aguiar mobilizava, pelas 9h00, quase 400 bombeiros, cerca de 130 viaturas e cinco meios aéreos.

"As condições meteorológicas durante a manhã vão se manter, o que nos dá boas perspectivas", indicou ainda o comandante, que espera ter todo o terreno em consolidação e rescaldo "até à hora de almoço".

O alerta para este fogo foi dado às 17h14 de quarta-feira e, em pouco tempo, verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve uma progressão muito rápida em zona de pinhal.

Este incêndio tem rodeado aldeias, como Filhagosa, na quarta-feira, ou Reboredo, na quinta-feira, não tendo, até ao momento, provocado danos em habitações, mas contabilizando grandes prejuízos em áreas de pinhal e na agricultura, nomeadamente em castanheiros ou apiários.

Não se verificaram evacuação das aldeias, mas alguns residentes mais idosos ou com dificuldades de mobilidade e residentes nas áreas próximas da floresta foram retirados mais para o centro das localidades.

Os populares e os muitos emigrantes de férias nestas aldeias têm-se unido aos operacionais para combater as chamas.

"O risco para as populações obriga a alterar o plano dos trabalhos nas frentes de incêndio na área florestal e a empenhar os meios na proteção às populações", explicou Miguel Fonseca.

Fonte da GNR disse à agência Lusa que um homem na casa dos 50 anos foi constituído arguido pela suspeita de realização de trabalhos na floresta que poderão ter estado na origem deste incêndio.

Leia Também: Trás-os-Montes. Dois fogos mobilizavam quase 600 bombeiros às 00h30

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