Covid-19. Existe "uma tendência crescente de novos casos"
Segundo o documento desta sexta-feira, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 179 casos.
© Adria Salido Zarco/Getty Images
País Covid-19
A pandemia de Covid-19 manteve "uma incidência elevada, com tendência estável" em Portugal, segundo revela o Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta sexta-feira divulgado.
Segundo o documento, o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 179 casos, "com tendência estável a nível nacional".
O Índice de Transmissibilidade - R(t) - apresentou um valor superior a 1 a nível nacional na maioria das regiões, "o que indica uma tendência crescente de novos casos", de acordo com o que se pode ler no relatório.
O documento indica ainda que tanto o número de internamentos por Covid-19 como a mortalidade específica apresentam uma "tendência estável".
"O número de pessoas com Covid-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência estável, correspondendo a 14,1% (no período anterior em análise foi de 15,3%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas", explicam os responsáveis.
A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,31, apresentando uma tendência crescente.
"A mortalidade específica por Covid-19 (8,1 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) estabilizou", referem ainda, sublinhando que o a mortalidade por todas as causas "encontra-se dentro do esperado para a época do ano, o que indica o término do período de excesso de mortalidade que decorreu", tal como referiam os responsáveis no relatório anterior.
A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser dominante em Portugal, e a DGS relembra que esta linhagem tem revelado "uma maior capacidade de
transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária.
A DGS e o INSA consideram que "deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica", "recomendando-se a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população".
[Notícia em atualização]
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