"Fiquem tranquilos. Vacinas são tão seguras quanto anteriores"
Graça Freitas esclareceu algumas questões sobre a nova campanha da vacinação.
© DGS
País Covid-19
A diretora-geral da Saúde (DGS) pediu, esta quinta-feira, para que as pessoas estejam tranquilas quanto a esta nova fase de vacinação, e apelou à presença daqueles que são chamados.
"Fiquem tranquilos. Vacinas são tão seguras quanto anteriores", continuou, apontado que o componente extra que está nesta novas vacinas é uma "mais valia". "Está adaptado às variantes que circulam neste momento [...]", reiterou, garantindo que para além de segura é eficaz.
"É eficaz contra doença grave, hospitalização e morte", rematou,, acrescentando: "É de vacinar".
"Venha à vacinação. É pela Saúde que estamos a fazer isso. É para que passe um Natal bem passado, e com a família que estamos a fazer este esforço de vacinação"
Em visita ao Centro de Vacinação da Ajuda, em Lisboa, para assinalar o lançamento da campanha de vacinação contra a Gripe e contra a COVID-19 de 2022/3, que começou na quarta-feira, a responsável fez um pedido.
"Venha à vacinação. É pela Saúde que estamos a fazer isso. É para que passe um Natal bem passado, e com a família que estamos a fazer este esforço de vacinação", afirmou Graça Freitas, aos jornalistas, acrescentando: "Queremos vacinar três milhões de pessoas antes do Natal para termos um inverno mais tranquilo".
Questionada sobre se o objetivo deste apelo era evitar eventuais surtos, a responsável foi peremptória: "É exatamente isso. Queremos que quando se iniciarem as ondas da gripe e da Covid-19 as pessoas já tenham, pelo menos, alguma proteção", sublinhou. "Esta campanha sazonal dedica-se às pessoas mais vulneráveis", lembrou.
Novas vacinas
"As novas vacinas contra a Covid-19 também protegem contra a infeção [e não só contra doença grave], o que é um ganho", disse.
Questionado sobre a eficácia, a responsável ela DGS priorizou: "Antes de falar da eficácia, quero tranquilizar todas as pessoas quanto à segurança. As pessoas estão muito preocupadas com a segurança", apontou, lembrando que no passado "não houve incidentes graves" e que existe apoio nos centros.
"Essa fase que estamos de aparente acalmia - não ter doença grave, internamentos em grande quantidade, pressão nos serviços de Saúde - deve-se à vacinação", lembrou a diretora-geral. "É bom que fique claro", reiterou, lembrando que à semelhança do que se tem vindo a passar ao longo dos anos com a gripe, também com a Covid-19 é "necessário um reforço sazonal", dadas as condições ideias para que estes vírus se propaguem. "É uma coisa natural", notou.
"As novas vacinas contra a Covid-19 também protegem contra a infeção [e não só contra doença grave], o que é um ganho", disse.
Questionada sobre eventuais mudanças de visitas nas unidades hospitalares, a responsável lembrou que estas decisões “são da responsabilidade dos conselhos de administração.” “Mas peço: liberalizem um bocadinho mais as visitas aos doentes. Têm de ter mecanismos de controlo, não de restrição. A DGS não limita as visitas, mas pede que organizem todo o seu circuito para minimizar contágios", explicou.
[Notícia atualizada às 11h37]
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