Após o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) ter sofrido um "ciberataque prolongado e sem precedentes", que teve como resultado a exfiltração de documentos classificados da NATO, o Ministério da Defesa Nacional revelou que averiguará "todos os indícios de potencial quebra de segurança informática".
Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, foi divulgado que esta iniciativa contará com uma "estreita coordenação com as entidades nacionais responsáveis pela cibersegurança", sendo que as averiguações serão conduzidas pelo Gabinete Nacional de Segurança.
De salientar a envolvência do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas que trabalharão em articulação com o Gabinete de Segurança.
O Ministério da Defesa Nacional esclareceu ainda que, "dada a sensibilidade destes processos, não se pronuncia sobre casos concretos".
O ataque informático ao EMGFA é considerado de "extrema gravidade" e terão sido os ciberespiões da Inteligência norte-americana a detetar "à venda na darkweb centenas de documentos enviados pela NATO a Portugal, classificados como secretos e confidenciais".
Perante este incidente, fonte do gabinete de António Costa comentou: "O Governo pode garantir que o Ministério da Defesa Nacional e as Forças Armadas trabalham diariamente para que a credibilidade de Portugal, como membro fundador da Aliança Atlântica, permaneça intacta", adiantando que "a troca de informação entre aliados em matéria de segurança da Informação é permanente nos planos bilateral e multilateral".
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