Sem falar da ministra, Marcelo diz ser preciso apurar circunstâncias

O Presidente da República defendeu esta quarta-feira, sem querer comentar o caso da ministra da Coesão, que em geral perante dúvidas sobre benefício de políticos a familiares é preciso apurar as circunstâncias.

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© site oficial de informação da Presidência da República Portuguesa

Lusa
28/09/2022 22:18 ‧ 28/09/2022 por Lusa

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"Primeiro, há que apurar quem é que tomou decisões, como é que tomou decisões e se há alguém com responsabilidades que beneficiou alguém próximo seu por parentesco ou por outro tipo de ligação", referiu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas em Sausalito, na Califórnia.

"Segundo, se são situações anteriores, que vinham do passado, ou não. Terceiro, se violam a igualdade em relação a outras situações", completou.

Questionado sobre a notícia do Observador sobre fundos comunitários atribuídos a empresa detida a 40% pelo marido da ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, o chefe de Estado respondeu: "Eu não gosto de comentar casos particulares e não vou comentar nenhum caso particular, muito menos aqui no estrangeiro".

No entanto, logo de seguida, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que em termos gerais tem "posições de teoria sobre essa matéria" e enunciou circunstâncias que no seu entender é preciso apurar nestes casos.

"Só aplicando esta teoria, esta filosofia aos casos concretos é que se pode chegar a alguma conclusão", acrescentou.

Leia Também: Nuno Melo leva "conflito de interesses" de ministra ao Parlamento Europeu

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