Para assinalar esta data, Marcelo Rebelo de Sousa juntou-se hoje na Fundação EDP a uma iniciativa organizada pela Capiti -- Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil, uma exposição de obras de arte a leiloar com fim solidário.
Por outro lado, o chefe de Estado fez publicar uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, na qual escreve que este dia "é uma oportunidade para uma vez mais se falar e alertar para a suma importância desta área da saúde".
O Presidente da República realça o impacto da saúde mental "na vida de cada pessoa, nas suas famílias e amigos, nas comunidades e no país em geral".
"Reconhecendo a trajetória positiva, mas o ainda longo caminho a percorrer em Portugal, o chefe de Estado deseja que as respostas do País melhorem, de forma ambiciosa e visionária, em termos de se criarem estratégias de promoção da saúde mental e no desenvolvimento de respostas para quem vive com estas condições, promovendo a sua plena integração e desse modo contribuindo para o desaparecimento do estigma e discriminação", lê-se na nota.
No discurso que fez no Museu da Eletricidade, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que a saúde mental "ganhou um volume, uma expressão e uma urgência" nos últimos tempos de pandemia de covid-19 e de guerra na Ucrânia: "De repente tudo isso cresceu, tudo isso acelerou, tudo isso se tornou uma bola de neve enorme".
O chefe de Estado afirmou que "ninguém é mais normal do que ninguém" e que é preciso "levar a sério os problemas de saúde mental, porque eles não são de uma minoria, são de milhões".
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