Testemunhas dizem que a mulher suspeita de matar o filho, de ano e meio, na cidade de Vila Nova de Santo André, em Santiago do Cacém, não estava "bem" nas horas que antecederam o crime.
Em declarações à CNN Portugal, uma amiga disse ter testemunhado um comportamento estranho da suspeita ao final do dia de domingo.
"Cantava, cantava, de um lado para o outro com a criança (…) devia estar com o efeito álcool ou droga, não sei. E eu disse para a minha filha: ‘Ela não está bem, não é normal dela estar assim'", contou a mulher.
Já outra testemunha, em declarações à mesma estação, defendeu que a suspeita se devia "ter tratado", não especificando os problemas de que a mulher poderá sofrer.
"Ela devia ter-se tratado, mas acontece estas coisas quando as pessoas não se vão tratar. Eu acho que ela precisava de apoio", disse.
As testemunhas que falaram com a CNN defendem que a mulher não levantou suspeitas, tratando-se de uma pessoa "amorosa" e que "brincava" com o filho. Contudo, alegam que a mulher já teria pedido ajuda a vários serviços.
Recorde-se que a mulher foi detida esta segunda-feira pela Guarda Nacional Republicana (GNR), na habitação onde morava com a criança, em Santo André. A força de segurança foi chamada ao local cerca das 06h00 pelo pai da criança, que mora no estrangeiro e que terá sido contactado pela mãe para o informar da morte da criança.
À Lusa, fonte da GNR informou que a suspeita, de nacionalidade brasileira, terá "entre 20 e 25 anos" e que "usou uma arma branca" para o crime.
A Polícia Judiciária (PJ) já tomou conta do caso.
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