A presença de um pavilhão nacional, decidida pelo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, "é uma forma de dar visibilidade a políticas ambientais maduras, que têm concitado a admiração de vários países e parceiros", disse a fonte.
O pavilhão de Portugal, acrescentou, será um espaço de partilha de experiências e resultados nacionais na área da transição energética, da mobilidade e da biodiversidade.
Segundo a mesma fonte, será também um espaço a partilhar com a sociedade civil portuguesa e com as organizações não-governamentais de ambiente.
Esta será a primeira vez que Portugal terá um pavilhão nacional das nas conferências da ONU sobre o clima.
Até agora, incluindo na COP27, que decorre atualmente em Sharm el-Sheikh, no Egito, Portugal participa no âmbito da representação da União Europeia e usa o pavilhão da União Europeia para reuniões de trabalho.
Vários países, incluindo países da União Europeia, têm pavilhões próprios nas conferencias sobre alterações climáticas.
Portugal, disse a fonte, quer no próximo ano dar mais visibilidade às políticas sobre o clima e aos seus resultados.
A fonte do Ministério do Ambiente e Ação Climática não garantiu que Portugal tenha a partir de agora sempre um pavilhão, afirmando que no próximo ano terá e que "a ideia é passar a ter" sempre.
Em Sharm el-Sheikh decorre desde dia 06, com previsão para terminar na sexta-feira, a 27.ª conferência da ONU sobre alterações climáticas, a maior e mais importante conferência anual relacionada com o clima do planeta.
A primeira reunião sobre o clima organizada pela ONU foi em 1992, no Rio de Janeiro, na qual foi adotada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCC), e os países concordaram na necessidade de controlar as emissões de gases com efeito de estufa.
Desde 1994 a ONU organiza anualmente as chamadas "COP" (Conferência das Partes), que reúnem praticamente todos os países do mundo, para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e limitar o aquecimento global.
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