Até à implementação da vigilância eletrónica na sua habitação, o arguido fica sujeito a prisão preventiva, acrescentou o Ministério Público de Coimbra, em nota publicada na sua página.
Na quarta-feira, a Diretoria do Centro da PJ afirmou que o homem tinha sido detido em cumprimento de mandado de detenção, por ser suspeito da prática de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada.
Na nota posteriormente publicada pelo Ministério Público, é referido que o arguido de 32 anos está indiciado da prática de um crime de homicídio na forma tentada e de um crime de ofensa à integridade física qualificada.
O Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra aplicou a medida de coação de obrigação de permanência de habitação com vigilância eletrónica, assim como a proibição de contactar "com os demais arguidos, ofendidos e testemunhas" associados ao processo, referiu o Ministério Público (MP).
Segundo o MP, os factos terão ocorrido a 30 de julho, num estabelecimento de diversão noturna, na Figueira da Foz.
"Nessas circunstâncias, após um desentendimento entre o arguido e as vítimas, aquele empunhou um canivete, com 6,7 cm de lâmina, e desferiu vários golpes na zona das costas de um dos ofendidos, atingindo-o no tórax e provocando-lhe três ferimentos, um dos quais no lado esquerdo do pulmão", alega o MP.
O arguido, com o mesmo canivete, terá ainda atingido uma segunda vítima, também na zona das costas, "provocando-lhe uma ferida no tórax".
De acordo com o Ministério Público, o arguido já havia sido condenado pelos crimes de participação em rixa e de roubo.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Figueira da Foz do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca de Coimbra, com a coadjuvação da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária.
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