Mau tempo em Lisboa. "Estamos perante uma situação desoladora"

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa revela que a autarquia e as autoridades estão a trabalhar "dia e noite" devido às cheias que se abateram sobre a capital portuguesa.

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Notícias ao Minuto
13/12/2022 11:47 ‧ 13/12/2022 por Notícias ao Minuto

País

Mau tempo

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa fez, pelas 11h40, a partir de Alcântara, um ponto de situação do que se passou na capital, nesta manhã de mau tempo.

Carlos Moedas começou por salientar que "estamos perante uma situação desoladora", depois das chuvas intensas que se têm feito sentir em Lisboa, acrescentando que as autoridades estão a trabalhar "noite e dia" para colocar as pessoas em segurança e reduzir os danos.

Durante as declarações aos jornalistas, a partir de um dos bairros mais afetados pelas cheias, o autarca relembrou que "sempre houve inundações em Lisboa", contudo, "fenómenos que aconteciam de 50 em 50 anos estão a acontecer semanalmente [...] cada vez mais aproximados uns dos outros".

Esta  manhã, segundo Carlos Moedas, houve "mais de 300 ocorrências" em Lisboa. "Felizmente não temos danos físicos. Tivemos apenas aqui uma situação no Calvário que se sentiu mal por estar com hipotermia e o caso está resolvido", revelou.

Questionado sobre a obra do Plano Geral de Drenagem de Lisboa, que vai criar dois túneis na cidade por onde a água vai ser escoada em direção ao rio, Carlos Moedas garantiu que esta é a solução que vai "evitar este tipo de cheias", daí ser tão importante "fazer obras estruturais".

O autarca reiterou o pedido que tem sido feito ao longo da manhã de as pessoas "evitarem vir para Lisboa". "Tive informações do IPMA que, a partir das 13h, pode voltar a haver mais chuva e, portanto, temos de evitar, temos de aguardar com serenidade. As pessoas têm de estar protegidas, os serviços estão a funcionar"

Recorde-se que Lisboa está em alerta vermelho devido às chuvas. O IPMA prevê "um segundo agravamento pelas 13h e que só vai atingir a normalidade por volta das 18 horas", segundo revelou o presidente do instituto à RTP3. Ao longo do dia, as autoridades têm apelado que se reduza a mobilidade para o mínimo possível na capital e pedem às pessoas que fiquem em teletrabalho.

Leia Também: Ministério afirma que escolas têm autonomia para decidir abrir ou não

 

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