A Guardia Civil avança que o móbil do homicídio do português encontrado num poço na Galiza, em Espanha, se relaciona burlas nos negócios de compra e venda de carros praticadas pela vítima.

Segundo comunicado de imprensa citado pelo Faro de Vigo, “a vítima já tinha diversos antecedentes criminais”. A operação que recebeu o nome de “Profundo 21” já levou à detenção de cinco pessoas. 

O corpo da vítima foi descoberto em fevereiro de 2021 e a investigação conseguiu apurar que a morte terá ocorrido no dia 13 de outubro de 2018, e terá sido cometida por dois falsos polícias.

O cadáver do português de 37 anos, natural de Viana do Castelo, foi encontrado por acaso por trabalhadores durante os trabalhos de construção num edifício industrial que esteve fechado durante vários anos. A vítima não estava a usar qualquer roupa ou documentação e o rosto já estava muito deteriorado. 

O homem estava desaparecido desde 2018 e tinha sido visto pela última vez numa celebração familiar em dezembro desse ano.

A análise dos ossos revelou que foi espancado até à morte e depois escondido no poço. Estava a usar apenas um par de calças e, no fundo, quando a água foi retirada, os investigadores recuperaram uma chave de porta convencional e outra de um veículo Renault. 

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