O primeiro-ministro, António Costa, revelou que conversou, esta segunda-feira, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, adiantando que Portugal irá reforçar o apoio humanitário e militar àquele país.
"Falei hoje com o presidente Zelensky. Portugal irá reforçar o apoio humanitário e militar à Ucrânia e vai também participar ativamente na Fórmula para a Paz proposta pelo presidente Zelensky", escreveu António Costa, numa publicação divulgada no Twitter.
Falei hoje com o Presidente @ZelenskyyUa. #Portugal irá reforçar o apoio humanitário e militar à #Ucrânia e vai também participar ativamente na Fórmula para a Paz proposta pelo Presidente Zelensky. pic.twitter.com/MnxhyjKwEm
— António Costa (@antoniocostapm) January 9, 2023
A conversa também foi assinalada pelo chefe de Estado ucraniano, na mesma rede social.
"Falei com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa. Conversámos sobre cooperação em segurança. Agradecido pela prontidão em fornecer suporte efetivo ao sistema energético da Ucrânia. Também discutimos passos concretos para implementara a nossa Fórmula para a Paz", lê-se.
Spoke with Prime Minister of Portugal @antoniocostapm. We talked about security cooperation. Thanked for the readiness to provide effective support to the energy system of Ukraine. We also discussed concrete steps to implement our #PeaceFormula.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 9, 2023
Recorde-se que a Ucrânia propôs a organização de uma cimeira de paz mundial, até final de fevereiro, para debater o fim do conflito com a Rússia, preferencialmente na ONU, e com o secretário-geral, António Guterres, como mediador.
O líder ucraniano tem tido o apoio dos aliados ocidentais para este plano de paz, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, mas a iniciativa foi já rejeitada pela Rússia.
O plano de paz proposto por Kyiv inclui vários pontos, como o restauro da integridade territorial da Ucrânia, a saída total das tropas russas, o cessar das hostilidades, a libertação de prisioneiros e o estabelecimento de um tribunal para julgar crimes de guerra cometidos pelas forças comandadas por Moscovo.
Desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, os países ocidentais têm apoiado Kyiv, fornecendo apoio financeiro e militar, em particular com a entrega de armamento.
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