Nas redes sociais, enquanto milhares de professores se dirigiam a Lisboa para a manifestação que agora decorre, foram publicadas denúncias de que as forças de segurança estariam a forçar os autocarros a parar e a revistar as mochilas.
Já esta tarde, em comunicado, sobre as operações direcionadas aos autocarros que transportam os professores que seguem em direção a Lisboa, a Guarda Nacional Republicana (GNR) garante que "executou durante toda a manhã a sua atividade diária no âmbito da fiscalização rodoviária, e poderão ter sido aleatoriamente fiscalizados veículos pesados de passageiros, tais como vários outros veículos"
"Não corresponde à verdade as alegações que estas operações visam as deslocações de professores e que é pretensão dificultar este movimento, atendendo a que as fiscalizações são completamente aleatórias", pode ler-se.
Ainda segundo a GNR, como habitualmente, "a fiscalização rodoviária nacional diária da Guarda tem em curso várias operações" em todo o país, "ao longo dos principais itinerários e secundários, com vista a assegurar um ambiente rodoviário mais seguro".
A manifestação de hoje é a segunda na capital no período de um mês, tendo a primeira reunido mais de 20 mil professores, segundo estimativas do sindicato.
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