A cerimónia de entrega de prémios da primeira edição do festival, referente ao ano 2022, realiza-se este sábado, no Palace Chauvel Cinema, em Sydney, e conta com a presença do realizador Francisco Lobo Faria, lê-se num comunicado enviado à Lusa pela produtora de cinema Filmógrafo.
Posso Olhar Por Ti "retrata um grupo de crianças organizado em prol de um objetivo comum e, para o alcançar, desenvolvem a sua veia empreendedora, exploram os seus talentos e capacidades, falham, desentendem-se, mas não desistem", referiu o comunicado.
Produzida na Madeira, a obra conta com a participação dos jovens atores Martim Lobo, Laura Silva, Francisca Madeira, Tiago Valente, Iago Fernandes, Matilde Gouveia e Eduarda Sousa.
Ainda de acordo com a nota do Filmógrafo, o realizador Francisco Lobo Faria expressou "emoção em poder receber o prémio e agradeceu à equipa do filme pelo seu trabalho dedicado".
O realizador destacou, além disso "a importância de contar histórias que retratem a realidade dos jovens e ajudam a compreendê-los melhor".
Com imagem de Carlos Melim, som de Daniel Guiomar, produção executiva de Vanessa Fernandes e montagem de Herman Delegado, "o filme reúne uma extensa lista de técnicos, atores e figurantes originários da Madeira", realçou o comunicado.
Francisco Lobo Faria é licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Como ator participou em filmes como 'A Eternidade e um Dia', 'Feiticeiro da Calheta' e a série de televisão 'Abandonados'. 'Posso Olhar Por Ti' é o primeiro trabalho do ator enquanto argumentista e realizador.
O filme teve o apoio do Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, contando também com a participação da Câmara Municipal de Porto Moniz e de diversas entidades públicas e privadas da Madeira.
Numa reação, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, salientou que o prémio está "a mostrar o quão é importante' a aposta do Governo Regional 'na área do cinema, audiovisual e multimédia1".
Trata-se de "uma oportunidade acrescida de divulgar o trabalho dos madeirenses com outras competências profissionais e, por parte de gerações mais novas, neste caso, num país onde existe uma forte diáspora regional", disse.
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