Marcelo condecora Graça Freitas com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito

A cerimónia decorreu esta tarde, no Palácio de Belém. Marcelo Rebelo de Sousa destacou o trabalho desempenhado pela até agora líder da DGS durante a pandemia de Covid-19.

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Ema Gil Pires
17/01/2023 14:25 ‧ 17/01/2023 por Ema Gil Pires

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Presidente da República

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou esta tarde a até agora diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.

A homenagem decorreu esta tarde, no Palácio de Belém, tendo o chefe de Estado aproveitado a ocasião para destacar o trabalho por ela desempenhado durante a pandemia de Covid-19.

"Mesmo aqueles que a criticaram imenso (...), ou que fizeram cair sobre si as suas indignações pelos seus cansaços, todos reconhecem que, no momento crucial, ela (Graça Freitas) estava lá", destacou Marcelo.

E acrescentou: "Nunca se recusou a dar a cara. E isso tem de ser reconhecido". Foram, precisamente, argumentou, essas as razões que levaram o Presidente da República a "entregar-lhe as insígnias da Grã-Cruz da Ordem do Mérito, como agradecimento de Portugal, isto é, dos portugueses (...), por uma dedicação à causa pública de muitos, muitos anos".

Porém, este reconhecimento deve-se, sobretudo, na sequência da sua "dedicação em dois anos" profundamente marcados pela pandemia de Covid-19, "que valeram por uma eternidade", considerou Marcelo Rebelo de Sousa.

Reagindo a esta homenagem, e questionada sobre se abandona o cargo que ocupava na DGS com o sentimento de dever cumprido, Graças Freitas disse "ter feito tudo para cumpri-lo". E assegurou: "Saio com essa sensação, acho que nós, como país e como povo, como coletivo, fizemos todos o nosso papel".

"Estamos hoje, três anos depois de ter começado a pandemia, com as nossas vidas equilibradas, do ponto de vista sanitário, social e, também, económico. Com grandes desafios, mas superamos, todos juntos, o que foi a provação difícil, coletiva, da pandemia", acrescentou ainda a líder cessante da DGS.

De recordar que, segundo avançado inicialmente pelo Observador em final de dezembro, Graça Freitas optou por abandonar a liderança da referida autoridade de saúde. O mandato terminou, precisamente, no final de 2022, tendo a até então diretora-geral da Saúde optado por não renovar o mesmo por um período de mais cinco anos.

Segundo explicou, na altura, o mesmo jornal, Graça Freitas terá chegado a um acordo com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, de forma a ficar na organização até ser substituída. Até ao momento, ainda não foi nomeado o nome que irá, então, ocupar o cargo.

Graça Freitas sucedeu, em 2018, a Francisco George na liderança da DGS. Com a chegada da Covid-19, foi um dos rostos, a par da então ministra da Saúde, Marta Temido, a assumir as rédeas da estratégia de combate à propagação da doença em território nacional. 

Foi, ainda, um rosto que sobreviveu às várias remodelações registadas, ao longo dos últimos anos, na estrutura governativa do país, que afetaram, inclusive, o Mistério da Saúde - tendo completado os cinco de mandato que lhe competiam.

[Notícia atualizada às 14h56]

Leia Também: Covid-19. Casa Aberta disponível para maiores de 18 anos, revela DGS

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