A Polícia Judiciária (PJ) confirmou, esta quarta-feira, que, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), "participou na investigação" da denominada Operação 'Cryptostorm', "que culminou com as detenções de vários suspeitos, as quais ocorreram na Europa e nos Estados Unidos da América".
As investigações "demonstraram que os suspeitos, de nacionalidade russa e ucraniana, tinham criado e desenvolvido uma plataforma comercial de troca de criptoativos, denominada 'BITZLATO', com intuito de converter ativos criptográficos como bitcoins, athereum, litecoins, bitcoin cash, dash, dogecoins e USDT, em rublos, suspeitando-se que tenha sido utilizada para branqueamento de capitais, provenientes de atividades ilícitas, tais como ciberataques, fraudes, vendas fraudulentas em mercados darknet, ransomware e outros tipos de crime", aponta um comunicado da PJ, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A 'Cryptostorm' foi coordenada a nível internacional pelas autoridades francesas, "foi o culminar de alguns meses de cooperação internacional", que, explica a PJ, "culminou a identificação e localização de vários suspeitos, um dos quais a residir em Portugal".
A operação contou, a nível nacional, "com intervenção do Ministério Público através do DIAP de Lisboa, em articulação com a EUROPOL, o EUROJUST, serviços policiais dos Estados Unidos da América, de Espanha, do Chipre e dos Países Baixos", tendo sido realizadas várias buscas domiciliárias.
[Notícia atualizada às 19h41]
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