Esta posição foi transmitida por Augusto Santos Silva numa mensagem vídeo, na qual recorda que em 27 de janeiro de 1945 as tropas soviéticas libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.
O presidente da Assembleia da República regista depois que todos os dias 27 de janeiro se recorda esse dia do final da II Guerra Mundial, comemorando-se o Dia Internacional da Memória do Holocausto.
"Não podemos esquecer o Holocausto. Isto é, não podemos esquecer este crime bárbaro perpetrado pelos nazis que procuraram exterminar os judeus - e exterminaram seis milhões de judeus. E, para além deles, procuraram eliminar opositores políticos, homossexuais e membros de minorias ciganas", indicou.
Recordar isso, segundo o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, "é não esquecer esse crime".
"Não esquecer para não deixar que ele se repita. Significa ser intransigente, determinando, constante na luta contra todas as formas que negam a dignidade humana seja a quem for", frisou.
Assinalamos hoje o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Lembramos os milhões de vítimas das perseguições e do genocídio perpetrados pelo regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Não esquecemos esses crimes para não deixarmos que eles se repitam. pic.twitter.com/AiLl8TfCDH
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) January 27, 2023
Augusto Santos Silva considerou depois essencial "a luta em particular contra o nazismo, contra o antissemitismo e contra as formas de preconceito e de incitamento ao ódio contra minorias quaisquer que elas sejam".
"A dignidade é o que temos de mais em comum, é o que faz de nós partes da mesma humanidade. E é isso que devemos recordar hoje e as obrigações que isso nos traz a todos", acrescentou.
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