Milhares de professores concentraram-se, este sábado, junto ao Ministério da Educação, na Avenida 24 de julho, em Lisboa. Pouco mais de duas horas depois do protesto começar, os manifestantes chegaram ao Palácio de Belém, a residência oficial do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O protesto, com hora marcada para as 14h30 já tinha vários docentes no local antes do início, e outros tantos juntaram-se numa manifestação por melhores condições de trabalho, que têm vindo a ser discutidas entre os responsáveis da pasta e os sindicatos do setor.
Para este sábado, o plano da manifestação, organizada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), seria percorrer a avenida até ao Palácio de Belém, no distrito de Lisboa. Também a 'luz verde' do Governo para os serviços mínimos no setor foi criticada, inclusive, pela organização deste protesto.
O coordenador do STOP, André Pestana, estima que mais de cem mil pessoas estejam na manifestação de hoje em Lisboa, um "mar de gente" que aderiu ao protesto marcado há uma semana contra os serviços mínimos nas escolas.
As imagens obtidas pelo Notícias ao Minuto mostram os milhares de profissionais que, descontentes com as condições, fazem as suas reivindicações. "Medina, escuta, a escola está na luta", ouve-se na Avenida 24 de Julho, assim como também o primeiro-ministro, António Costa, é 'chamado' ao protesto. "Costa, escuta, a escola está na luta", gritam os manifestantes.
[Notícia atualizada às 16h52]
Leia Também: CGTP-IN repudia serviços mínimos e fala em ataque ao direito à greve