Agressão em Olhão. MAI diz que estão identificados "alguns suspeitos"

Situação não é caso único, diz José Luís Carneiro, que garante que PSP e Ministério Público fazem neste momento um "trabalho conjugado". "Um comportamento inadmissível e inaceitável", reiterou.

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Marta Amorim
04/02/2023 15:25 ‧ 04/02/2023 por Marta Amorim

País

Agressões

José Luís Carneiro afirmou, na tarde deste sábado, que estão identificados "alguns suspeitos" no caso das agressões a um imigrante em Olhão. 

O Ministro da Administração Interna (MAI) avançou, em declarações aos jornalistas, que "outros poderão vir a ser identificados nas próximas horas e nos próximos dias".

"É muito provável que durante a próxima semana haja informação pública muito rigorosa sobre aquilo que foi um comportamento inadmissível e inaceitável", reiterou.

Ainda segundo o MAI, a Polícia de Segurança Pública (PSP) "detetou circunstâncias equivalentes às que se verificaram com este jovem". A autoridade encontra-se em "trabalho conjugado" com o Ministério Público e a investigação está bastante avançada. 

Em causa estão as agressões cometidas por um grupo de jovens contra um homem, que surge num vídeo caído no chão, em posição defensiva, a tentar proteger-se de pontapés, murros e pauladas desferidos pelos agressores, cujos rostos não são bem visíveis, uma vez que estão com capuzes.

Além das reiteradas agressões, o grupo de jovens também rouba a mochila da vítima, enquanto esta suplica para que parem de agredi-lo e lhe devolvam, pelo menos, os documentos que guardava na mochila.

A PSP já determinou que os factos ocorreram na noite de 25 de janeiro e adiantou que a "vítima já foi identificada".

"Comportamentos inaceitáveis no mundo do desporto"

Já sobre os oito adeptos que ficaram hoje em preventiva no contexto da megaoperação da Polícia de Segurança Pública (PSP), na passada quarta-feira, José Luís Carneiro lembrou a proposta que está na Assembleia da República "com várias iniciativas normativas" para reprimir "comportamentos inaceitáveis no mundo do desporto".

Segundo o MAI estes grupos são vigiados de forma "regular" tendo em vista "cumprir as medidas de poder judiciário" mas também "garantir a salvaguarda das pessoas". 

Recorde-se que  30 pessoas, entre os 18 e os 47 anos de idade, foram detidas, esta quarta-feira, pelo Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, através da Divisão de Investigação Criminal, devido a vários episódios de violência em Lisboa e outras zonas da área metropolitana relacionados com claques desportivas.

Sublinhe-se ainda que, tal como o Notícias ao Minuto já havia noticiado, esta quarta-feira, a PSP, através do Comando Metropolitano de Lisboa, deu cumprimento a "29 mandados de detenção emitidos por autoridade judiciária, bem como a 30 mandados de buscas domiciliárias, na área da Grande Lisboa e margem sul do Tejo". Foi ainda detido um suspeito em flagrante delito "na posse de uma arma proibida, tratando-se de uma arma de fogo".

Leia Também: Incêndios. MAI e Defesa confirmam novo concurso para meios aéreos

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