Movimento pela Justiça Climática promete nova greve e ocupação de escolas

Conheça as iniciativas planeadas pelo coletivo no seguimento do 8.º Encontro Nacional por Justiça Climática, que aconteceu na sexta-feira e no sábado em Coimbra.

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Notícias ao Minuto
12/02/2023 15:48 ‧ 12/02/2023 por Notícias ao Minuto

País

Ativismo Climático

O Movimento pela Justiça Climática vai convocar, para o próximo dia 3 de março, uma nova Greve Climática Global, segundo dá conta um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. A greve vai ter partida na Alameda, em Lisboa, pelas 10h.

Em causa está uma das iniciativas planeadas por este coletivo para o ano que está agora em curso, após o mesmo ter estado reunido, na sexta-feira e no sábado, em Coimbra, no âmbito do 8.º Encontro Nacional por Justiça Climática.

O movimento vai ainda realizar, a partir de 26 de abril, várias novas ocupações de escolas, com base no mote do 'Fim ao Fóssil'. No que diz respeito às ocupações citadas, a entidade promete "ocupar o dobro de escolas" até agora visadas por essas iniciativas "e levar a luta para fora de Lisboa".

Está ainda prevista uma ação de massas no Terminal de Gás em Sines, a 13 de maio. "Nesta ação, centenas de pessoas vão travar o funcionamento da entrada principal de gás fóssil em Portugal - o terminal de GNL no Porto de Sines", explica a mesma nota. O coletivo convidou ainda o secretário-geral da ONU, António Guterres, para juntar-se a esse momento.

Por sua vez, em "abril iniciar-se-á a primeira ação judicial do Último Recurso contra o Estado Português, baseado no incumprimento da defesa da Lei de Bases do Clima", revela ainda a mesma fonte. Já a 25 de março, está planeada uma manifestação, em Lisboa, contra a proposta de construção de mais infraestruturas hidráulicas convencionais no rio Tejo.

No comunicado, este coletivo explica ainda que as prioridades delineadas para o início 2023 incluem "a luta contra o aumento do custo de vida, a par da crise climática, e travar a exploração de combustíveis fósseis e a aposta em falsas soluções".

Neste âmbito, o Movimento pela Justiça Climática compromete-se a manter as reivindicações de "fim aos combustíveis fósseis até 2030 e 100% de eletricidade renovável e acessível para todas as famílias até 2025".

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