De acordo com a nota, após a nomeação do Governo de seis representantes para o CGS da ADSE, dos quais três elementos indicados pelo Ministério da Presidência e outros três pelas Finanças, a nova composição do CGS reuniu-se pela primeira vez na sexta-feira.
"Da reunião resultou a eleição da conselheira Maria Helena Correia da Silva Rodrigues (do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado) para presidente deste órgão", pode ler-se na nota publicada pela ADSE.
O órgão consultivo e de supervisão da ADSE volta agora a ter 17 membros.
Além dos seis elementos nomeados pelo Governo, integram o CGS quatro membros eleitos pelos beneficiários titulares, três das estruturas sindicais mais representativas da função pública (Fesap, Frente Comum e STE), dois indicados pelas associações dos reformados, um pela Associação Nacional de Municípios Portugueses e um membro indicado pela Associação Nacional de Freguesias.
Em comunicado divulgado hoje, a Frente Comum critica a escolha de Helena Rodrigues para presidente do CGS da ADSE.
"Ignorando a vontade dos beneficiários expressa nas eleições, oito conselheiros elegem para presidente do CGS a cabeça de lista apurada em penúltimo lugar" nas últimas eleições realizadas em novembro, para aquele órgão, afirma a Frente Comum, federação sindical da CGTP.
Segundo a Frente Comum, a eleição da presidente do STE "obteve oito dos 17 votos possíveis".
"Foi este o "trabalho de bastidores" do Governo: impedir que se respeitasse a vontade dos beneficiários que maioritariamente deram o seu voto à Lista B", apoiada pela Frente Comum, afirma a estrutura sindical.
O CGS é o órgão que acompanha, controla, presta consulta e participa na definição das linhas gerais de atuação da ADSE, sendo anteriormente presidido por João Proença, antigo secretário-geral da UGT.
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