"O mais prudente é aguardar pelo relatório. O anterior Ministro das Infraestruturas e o atual Ministro das Finanças enviaram toda a informação para a IGF e cabe ao Governo esperar pelo relatório final e, aí sim, será, se necessário, reposta a legalidade e tomaremos as medidas que decorrerem desse relatório", afirmou João Galamba, quando questionado pela RTP sobre o relatório da Inspeção-Geral de Finanças que dá conta de irregularidades na indemnização a Alexandra Reis.
Já sobre a falha da TAP, que passou a estar obrigada a submeter os contratos de serviços superiores cinco milhões de euros ao Tribunal de Contas a partir de outubro de 2020 - embora nunca o tenha feito - Galamba diz que a TAP, "como outras empresas, como a Caixa Geral de Depósitos, tem regimes de excepção".
"No que diz respeito a remunerações, se for necessário criar um regime de exceção para o Tribunal de Contas, será feito. O visto prévio do Tribunal de Contas é manifestamente incompatível com a gestão de uma companhia aérea e nem seria correto imputar a gestores responsabilidade por algo que mesmo que tentassem fazer, seria incompatível", asseverou. Assim, afirmou ainda, "o Governo avaliará", da mesma forma que avaliou uma exceção para a questão remuneratória e à semelhança da Caixa Geral de Depósitos.
João Galamba falou aos jornalistas após visitar a torre do aeroporto de Faro. A visita ocorre na véspera de um Conselho de Ministros que decorrerá no Algarve.
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