"Neste momento de luto, dor e sofrimento para a família, amigos e para o Exército Português, o General Chefe do Estado-Maior do Exército transmite todo o apoio e solidariedade", lê-se, terceiro comunicado sobre o incidente em Santa Margarida, Constância, (distrito de Santarém).
Sobre os cinco militares feridos, o Exército adiantou que mantém "um quadro clínico estável", expressando "todo o apoio e solidariedade".
Num comunicado anterior, o Exército referiu que o acidente ocorreu durante uma operação de inativação de explosivos da qual resultou uma "explosão inopinada", ou seja, não programada.
Esta operação foi realizada no âmbito do "Planeamento e Gestão das Áreas de Instrução, Infraestruturas de Tiro e de Treino do Campo Militar de Santa Margarida" e foi realizada por uma equipa de "inativação de engenhos explosivos do Regimento de Engenharia N.º 1 para a destruição, no local, de munições, explosivos e artifícios de fogo".
O Exército referiu ainda o acidente está a ser investigado pelas "autoridades competentes".
Num balanço realizado perto das 20h00, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância disse aos jornalistas que o incidente ocorreu quando uma máquina ficou destruída quando estava a fazer a inativação de explosivos.
Marco Gomes explicou que, após as manobras do Exército, por uma questão de segurança, são mobilizadas equipas para inertizar os explosivos que possam não ter sido detonados.
"Os militares fazem treino operacional com cargas explosivas e é um procedimento padrão que não correu como desejado. [O incidente ocorreu quando uma] máquina estava a operar e soterrar todo o explosivo que ficou danificado e resultou numa vítima mortal", frisou.
De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância, a vítima mortal tinha 47 anos e era um dos elementos da equipa de inativação de explosivos.
A explosão no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância, ocorreu cerca das 16h40.
Segundo o Comando Sub-regional do Médio Tejo, o alerta foi recebido às 16h49 e para o local (no distrito de Santarém) foram enviados 35 operacionais, 12 veículos e um helicóptero do INEM.
A fonte do INEM referiu que, além do helicóptero, o instituto mobilizou duas viaturas médicas e sete ambulâncias afetas aos bombeiros.
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