Navio na Foz do Douro ainda arde. 12 tripulantes foram resgatados
O incêndio num navio que deflagrou esta terça-feira obrigou ao resgate de 12 tripulantes, tendo os restantes sete tripulantes ficado a bordo.
© Marinha Portuguesa
País Navio
Um incêndio que deflagrou num navio, na Foz do Douro, no Porto, está ainda ativo, obrigando ao resgate de 12 tripulantes. Os restantes sete tripulantes mantiveram-se a bordo do navio, que está a ser rebocado, avançou a Marinha Portuguesa, em comunicado.
"O navio tem a bordo gasóleo e combustível destinado a aviões (jet fuel) e não tem crude. A Marinha está a reforçar o material e as equipas de combate à poluição para alguma eventualidade de foco de poluição", pode-se ler ainda no comunicado.
O Instituto Hidrográfico, da Marinha, também se encontra a acompanhar a situação, "para a eventual necessidade de cálculo da deriva, em caso de foco de poluição".
Na missiva, pode ainda ler-se que "a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que tinha a bordo um piloto de barra no apoio ao navio que se dirigia para Leixões, conseguiu rapidamente colocar no local três navios-rebocadores a ajudar no combate ao incêndio", tendo também o Capitão do Porto do Douro e de Leixões empenhado duas embarcações da Estação Salva-vidas de Leixões.
O navio em chamas, batizado 'Greta K', está registado em Malta, partiu do porto de Sines nesta terça-feira e dirigia-se para o porto de Leixões, em Matosinhos.
O alerta para o incêndio na embarcação foi dado às 15h24, conforme informação publicada na página na Internet da Proteção Civil, levando à mobilização de vários meios da Capitania do Porto.
Durante a tarde, várias imagens do navio em chamas foram partilhadas nas redes sociais, à medida que decorriam os esforços por extinguir o incêndio, que terá começado na casa de máquinas do navio.
"O incêndio deflagrou na parte de trás do barco, ou seja, na ré, onde está a casa das máquinas. Tudo indica que efetivamente o incêndio deflagrou na casa das máquinas, sem atingir os tanques de combustível", declarou o hidrobiólogo e investigador do ICBAS, Adriano Bordalo e Sá, citado pela Lusa.
Em declarações à Lusa, na Avenida Brasil, na marginal do Porto, um casal de espanhóis de visita à cidade referiu ter visto chamas na embarcação desde as 14h00. Pelas 17h00, avançou a mesma agência de notícias, era ainda visível um fumo negro a sair do navio, estando o incêndio a ser combatido com água, projetada por pelo menos duas outras embarcações.
Já às 17h45, segundo a aplicação Marine Traffic, a embarcação encontrava-se a quatro quilómetros da costa.
[Notícia atualizada às 19h35]
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