José Manuel Moura vai substituir Duarte Costa que estava no cargo desde 2020.
Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), a cerimónia de tomada de posse do novo presidente da Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil (ANEPC), que será presidida pelo primeiro-ministro, Luis Montenegro, realiza-se na quinta-feira, às 14:30, no ministério tutelado por Margarida Blasco.
José Manuel Moura, perito internacional certificado pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil e pelas Nações Unidas, foi comandante operacional nacional de operações de socorro da ANEPC entre 2012 e 2017, tendo também participado na comissão técnica independente criada pela Assembleia da República para analisar os incêndios de 2017.
Natural das Caldas da Rainha, José Manuel Moura, 62 anos, foi ainda comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria entre 2004 e 2012, participou em várias missões internacionais no âmbito da proteção e socorro, como perito avaliação e coordenação e como 'team leader'. Participou ainda em visitas técnicas, em cursos de certificação internacional como formando, como formador internacional, em exercícios internacionais, e em fóruns e programas internacionais.
Duarte Costa, que vai agora para Nova Iorque como conselheiro para a proteção civil e catástrofes junto da embaixada portuguesa nas Nações Unidas, tomou posse em novembro de 2020 como presidente da ANEPC, nomeado pelo então ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, depois de ter sido durante dois anos comandante nacional.
Numa mensagem de despedida publicada hoje nas redes sociais, Duarte Costa destaca os quase sete anos que esteve na ANEPC e agradece a todos os agentes de proteção civil e bombeiros.
"Foram quase sete anos de gosto, satisfação e gáudio, com a ajuda de todos vós que servem a Proteção Civil. E sobretudo estes quase sete anos, fizeram-me acreditar ainda mais que em qualquer situação, liderar impõe exigência sem exagero, rigor sem fanatismo e indulgência sem desleixo. Em quase sete anos de permanente atenção ao detalhe e muito trabalho... muito mesmo. De Todos. Mas sobretudo foram quase sete anos de gosto, satisfação e gáudio, com a ajuda de todos vós que servem a Proteção Civil. E sobretudo estes quase sete anos, fizeram-me acreditar ainda mais que em qualquer situação, liderar impõe exigência sem exagero, rigor sem fanatismo e indulgência sem desleixo. Uma mágoa apenas: apesar de tudo o que se fez, e foi tanto, ficou ainda tanto por fazer... Mas outros virão que mais farão", escreve Duarte Costa.
[Notícia atualizada às 19h46]
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