"Nada justifica", mas Marcelo pede que não se "generalize ato isolado"

O Presidente da República visitou o Centro Ismaili de Lisboa, onde foi levado a cabo o ataque desta terça-feira que tirou a vida a duas mulheres.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
28/03/2023 18:42 ‧ 28/03/2023 por Notícias ao Minuto

País

Centro I Ismaili

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou, na tarde desta terça-feira, o Centro Ismaili de Lisboa onde foi levado a cabo o ataque que tirou a vida a duas mulheres hoje, e, em declarações aos jornalistas, referiu que "tudo indica que é um ato isolado de uma pessoa com motivações pessoais".

De acordo com Marcelo, "sendo um ato isolado, não vale a pena estar a generalizar porque é injusto e precipitado".

"A pessoa era conhecida e apoiada mas há pessoas que num determinado momento e contexto, reagem de determinada maneira", apontou, esclarecendo, no entanto, que "não há nada que justifique um ato criminoso como este".

Marcelo saudou as forças de segurança que "intervieram o mais rápido possível e podem ter poupado consequências maiores - em vez de haver duas vitimas mortais e uma não mortal, podia ter havido muito mais, uma vez que o centro estava a funcionar normalmente em termos de aulas".

Questionado sobre se o ataque pode desencadear um debate negativo sobre a imigração no país, Marcelo Rebelo de Sousa reforçou novamente que se tratou de um "ato específico" e que "tudo parece indicar que não há conclusões mais genéricas que se possam retirar".

O Presidente aproveitou para apresentar as condolências aos familiares das vítimas e sublinhar que estão "a decorrer as investigações".

Recorde-se que o ataque desta terça-feira no Centro Ismaili, na Avenida Lusíada, fez duas vítimas mortais - duas mulheres na casa dos 20 e dos 40 anos, funcionárias no espaço, que estavam no interior quando um homem entrou com uma faca.

O suspeito - que, segundo fonte policial, é afegão - acabou por ser atingido pela polícia, estando internado no Hospital de São José.

Fonte policial disse à Lusa que o afegão está em Portugal desde 2021 e que chegou ao país com o estatuto de refugiado atribuído pela Grécia.

Leia Também: A acompanhar o caso, Marcelo condena "ato criminoso no Centro Ismaili"

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