Um estudante de Medicina perseguia, desde o verão do ano passado, uma colega de curso. De acordo com uma nota publicada pelo Ministério Público da Comarca de Lisboa, no site oficial, foi apresentado "a primeiro interrogatório judicial um detido fortemente indiciado pela prática de um crime de perseguição."
As idades do arguido e da vítima não são referidas, sabendo-se apenas sobre estes que "são estudantes de Medicina e colegas de curso".
O Ministério Público referiu, no comunicado, que se encontra "indiciado que, depois de, no verão de 2022, o arguido ter convidado a ofendida para sair e esta ter recusado, este passou a contactá-la insistentemente através de mensagens escritas".
"E, mesmo vendo que tal não era desejado, o arguido tem vindo a impor a sua presença à vítima, olhando-a fixamente, tentando tocá-la ou ajoelhando-se junto a esta", é ainda adiantado.
Ambos residiam ainda na mesma zona, com o arguido a perseguir "a ofendida no comboio que utilizam nas deslocações."
Na sequência do interrogatório, o detido ficou "sujeito a apresentações diárias em órgão de polícia criminal" e "proibido contactar por qualquer meio com a ofendida, com aplicação de meios técnicos de controlo à distância".
O inquérito é dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia de Segurança Pública (PSP).
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