Um mulher de 63 anos foi identificada por incêndio florestal, a 31 de março, na sequência de uma “queima de sobrantes devidamente autorizada, que se descontrolou”, no concelho de Aguiar da Beira.
Após um alerta a dar conta de um incêndio florestal, a Guarda Nacional Republicana (GNR) verificou tratar-se de “uma queima de sobrantes devidamente autorizada, que se descontrolou devido à não adoção das medidas de segurança necessárias”, segundo relatou, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A mesma nota adiantou que “o incêndio consumiu uma área de mato rasteiro e pinhal de aproximadamente 0,015 hectares, pondo em risco a mancha florestal envolvente”.
A responsável foi identificada e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Trancoso.
Esta foi uma ação do Comando Territorial da Guarda, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Gouveia.
A GNR salientou ainda que “as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal”, recordando que “a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.
“Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”, rematou, relembrando ainda que poderá recorrer à Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520), que funciona “em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas”.
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