SIPE avança com greve nacional por distritos sem serviços mínimos
A "paralisação tem início no distrito do Porto na próxima segunda-feira, 17 de abril, a partir das 12h00, e está também marcada uma concentração de professores na Praça D. João I, no Porto, às 15h00".
© Facebook/ SIPE
País Professores
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) vai avançar com uma greve nacional por distritos e sem serviços mínimos, começando já na próxima segunda-feira, no Porto.
"A paralisação tem início no distrito do Porto na próxima segunda-feira, 17 de abril, a partir das 12h00, e está também marcada uma concentração de professores na Praça D. João I, no Porto, às 15h00", é referido num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Por sua vez, irá terminar a 12 de maio nas escolas do distrito de Lisboa.
"Serão 18 dias de paralisações sempre com início às 12h00, prolongando-se até final do dia, o que retira a possibilidade de serem requeridos serviços mínimos, sob pena de a greve estar a ser inviabilizada", lê-se na nota.
Em causa está o facto de o sindicato considerar "inaceitável a proposta do Governo, nomeadamente no que diz respeito ao Projeto de Decreto-Lei relativo à progressão na carreira docente", reafirmando, assim, o compromisso de defender os direitos e interesses dos profissionais da educação acreditando que estas greves são a melhor forma de chamar a atenção para as questões que estão em causa.
Para corrigir as assimetrias e ultrapassagens, considera que todos os docentes devem ser reposicionados, na atual estrutura da carreira, em função do tempo total de serviço que possuem, incluído o tempo de congelamento, os 6 anos 6 meses e 23 dias.
O SIPE refere ainda que "a recuperação do tempo de serviço é fundamental para a valorização da carreira e para uma aposentação digna, justa e humana" e que as quotas de acesso ao 5.º e 7.º escalões devem ser, definitivamente, eliminadas.
Pretende também a abertura de processos negociais calendarizados no tempo para resolver problemas urgentes e reivindicações justas que se estão a refletir nas comunidades educativas e de aprendizagens, nomeadamente na dificuldade em recrutar professores e incentivar os jovens para a profissão docente.
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