António Costa visitou esta segunda-feira os terrenos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do lado de Loures.
O primeiro-ministro foi recebido por uma larga comitiva e andou por onde vão estar centenas de milhares de peregrinos, entre 1 e 6 de agosto.
Na rede social Twitter, António Costa disse que Loures "vai finalmente ter a sua frente ribeirinha devidamente valorizada".
"Às vezes precisamos de grandes eventos para concentrarmos energias, vontades e inspiração para mudar aquilo que tem de ser mudado", escreveu, asseverando que além de ser um acontecimento da maior "importância à escala global", a JMJ vai constituir também uma "grande oportunidade para pagar uma dívida ao concelho de Loures, que há 30 anos aguarda por um prometido parque urbano que as pessoas possam fruir".
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Recorde-se que a realização da JMJ em Lisboa tem estado mergulhada em polémica, maioritariamente devido aos custos associados, que se esperam que sejam superiores a 150 milhões de euros. No centro das críticas esteve o altar-palco do Parque Tejo, entretanto reduzido para cerca de metade do valor inicial.
O Vaticano divulgou, depois, um selo comemorativo do evento, que não foi bem recebido em Portugal pelas alusões à propaganda do Estado Novo. Foi, entretanto, retirado de circulação.
Dados divulgados pelo presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, Américo Aguiar, há quase duas semanas, revelaram que mais de 600 mil jovens já estavam inscritos para participar no evento.
A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
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