O caso ocorreu na passada sexta-feira, durante a realização das provas de aferição de português aos alunos do 5.º ano.
Em declarações à Lusa, a delegada sindical do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), Branca Célia Dias, disse que os professores vigilantes e os suplentes faltaram e "professores que não estavam convocados para aplicar a prova foram obrigados a substituir os professores em greve".
"A subdiretora ameaçou colegas que tinham que substituir os professores que estavam a fazer greve sob ameaça de lhes aplicar faltas injustificadas ou processos disciplinares", acrescentou a mesma responsável, adiantando que os docentes acabaram por ir substituir os colegas.
O caso foi participado pela delegada sindical à PSP.
A Lusa tentou confirmar junto da PSP, mas tal não foi possível até ao momento.
A Lusa questionou a direção do Agrupamento de Escolas de Esmoriz - Ovar Norte, que rejeitou qualquer tentativa de ameaça aos professores.
"Estamos a cumprir tudo o que está previsto na lei", assegurou a diretora do agrupamento, Estela Tomé, negando que tenham sido chamados professores que não estavam convocados para fazer a prova.
A responsável referiu ainda que, tal como está previsto, os professores suplentes "foram fazer a suplência dos professores em falta". "Tivemos professores que decidiram fazer greve e tivemos professores que não decidiram fazer greve", acrescentou.
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