À saída do tribunal de Évora, o advogado de Eduardo Cabrita, Manuel Magalhães e Silva, foi parco nas declarações, mas considerou que foram clarificadas "as duas questões que interessam para esclarecer este acidente, que é a velocidade e o posicionamento da viatura".
Magalhães Silva considerou que o depoimento do chefe de segurança do ex-ministro do Ministério da Administração Interna (MAI), Nuno Dias, foi "convincente e útil", que permitiu perceber os contornos do acidente.
Assim, concluiu-se que "não havia excesso de velocidade, que o senhor ministro seguia no lado esquerdo e bem, porque as viaturas de altas entidades devem seguir desenquadradas e, por esse fato, a posição que ocupava na estrada era a correta, não havia nada de irregular", declarou a defesa de Cabrita.
O ex-ministro acompanhou o seu advogado à saída do tribunal, mantendo-se em silêncio.
De recordar que, em 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia o então ministro, no concelho de Évora.
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