Tanto o primeiro-ministro, António Costa, como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcaram presença na cerimónia de inauguração do memorial em homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, em Pedrógão Grande, nos quais morreram 66 pessoas, e outras 253 ficaram feridas, sete das quais em estado grave.
Se o chefe do Governo esteve, esta terça-feira, a visitar ações de prevenção florestal em Mação, Sardoal, e Pedrógão Grande, o chefe de Estado "mexeu" nas agendas da sua deslocação a Itália e da inauguração do monumento para que conseguisse estar presente, conforme revelou na segunda-feira.
"Foi preciso mexer nestes programas, de uma parte e de outra, porque precisamente de outra forma eu não estaria lá, e penso que é importante estar lá. Está lá o Governo, estão lá os autarcas, estão lá as forças vivas, estão lá os familiares das vítimas, está lá o arquiteto que concebeu o memorial [...] Faz sentido que todos estejamos lá nessa evocação, que ao mesmo tempo é uma homenagem", justificou.
Durante a cerimónia, ambos salientaram a importância de "aprender a lição do passado", uma vez que os erros de outrora correm "sempre o risco" de serem repetidos. Apelaram, por isso, a que se olhe para a água do memorial, que representa um "sinal de vida".