A exatamente 30 dias do início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa, o o Plano de Mobilidade e Transporte (PMT) para a cidade ainda não é conhecido.
Em declarações à SIC Notícias, D. Américo Aguiar considerou que o plano "é importante" e que todos os dias tem reuniões no âmbito da JMJ, pelo que, "um dia destes, o plano será apresentado e será o melhor plano de mobilidade possível".
Questionado sobre se este não deveria, a esta data, ser já conhecido, argumentou que a JMJ joga "em cima da imprevisibilidade dos números".
Sobre o possível corte do Eixo Norte-Sul para estacionamento, escusou-se a responder, dizendo saber "de missas, e mal".
"Não sou o porta-voz do plano de mobilidade nem das opções previstas", atirou o bispo auxiliar Américo Aguiar.
"O que eu gostava de dizer a todos os que estão preocupados, e bem, é que está tudo a ser feito para serem diminuídos os constrangimentos", asseverou.
Já sobre a 'ocultação' da estátua do escultor João Cutileiro, que no final dos anos 90 gerou polémica pela sua forma fálica, D. Américo Aguiar ressalvou que a Igreja não realizou nenhum pedido para tapar ou retirar o monumento.
Recorde-se que Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da JMJ, que vai decorrer entre 1 e 6 de agosto, com as principais cerimónias a decorrerem no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo.
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa Francisco, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia da Covid-19.
Nos últimos dias, várias vozes lamentaram que o plano de mobilidade ainda não seja conhecido, com Carlos Moedas, autarca de Lisboa, a oferecer-se para ajudar na sua conceção.
A revelação deste plano estava prevista para maio, depois princípio de junho, mas sabe-se agora que só deverá vir a público entre os dias 10 e 14 de julho.
Leia Também: Moedas reuniu-se com embaixadores da JMJ (e Sam the Kid esteve lá)