O deputado do Partido Social Democrata (PSD) Joaquim Pinto Moreira foi, esta quinta-feira, acusado de corrupção no âmbito da Operação Vórtex, avança a SIC Notícias.
Pinto Moreira foi acusado de dois crimes de corrupção passiva, um de tráfico de influências e outro de violação das regras urbanísticas, segundo o despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.
A SIC Notícias avança ainda que o deputado terá de pagar 200 mil euros de caução e ficou proibido de contactar com os restantes arguidos do processo.
Também o ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis, foi acusado no processo em causa e irá responder por três crimes de corrupção passiva, um crime de corrupção passiva agravada e cinco crimes de prevaricação.
O deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira retomou o mandato no dia 29 de maio, dois meses depois de o suspender, após ter sido constituído arguido no âmbito da Operação Vórtex, que está relacionada com projetos imobiliários e respetivo licenciamento na Câmara de Espinho, que liderou.
De recordar que o presidente do PSD, Luís Montenegro, retirou a "confiança política" a Pinto Moreira, apesar de este continuar a integrar comissões parlamentares permanentes - que ocupava antes de o partido o ter suspendido, depois de ser constituído arguido.
O grupo parlamentar reiterou, na altura, o que foi dito pelo líder social democrata, garantindo que "a retirada da confiança política significa que o deputado Pinto Moreira não expressa, nem no plenário nem nas comissões, a posição política do PSD", assegurando que "não houve nenhuma alteração neste domínio".
[Notícia atualizada às 00h05]
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