O primeiro-ministro, António Costa, falou esta segunda-feira, sobre a segurança durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), numa visita à sala de situação onde vão ser coordenados todos os meios operacionais para o evento.
"Temos boas razões para estar confiantes sobre aquilo que foi o trabalho de preparação e o estado de prontidão das diferentes forças e serviços", frisou Costa, sublinhando a "mobilização sem precedentes" das forças e serviços de segurança, das forças de emergência e da Proteção Civil.
Segundo o primeiro-ministro, "tudo foi devidamente articulado e preparado para que a tranquilidade seja assegurada, a segurança seja garantida e que tudo possa correr bem".
"Até agora, tudo tem vindo a correr com total normalidade", articulou o chefe do Governo, recordando o controlo que está a ser feito nas fronteiras e os dispositivos nas zonas de acesso a Lisboa "devidamente assegurados".
Na ótica de Costa, num evento com esta dimensão "seguramente haverá algum problema". "Alguém terá de ser assistido pelo INEM porque se sente mal, porque teve uma insolação, porque teve uma indisposição. Um carteirista aqui e ali que requer particular atenção das forças de segurança. Aqui e ali um desacato e é necessário intervir", lembrou Costa, reiterando a necessidade da prontidão de todas as forças e serviços.
Dando exemplos anteriores, em que Portugal organizou a Expo98 e o Euro2024, o primeiro-ministro frisou o papel "demonstrado pelas forças de segurança perante eventualidades".
Mais tarde, o chefe do Governo reiterou que está tudo preparado para que as coisas corram bem para a Jornada Mundial da Juventude, que arranca na terça-feira em Lisboa. "O que é importante é que hoje, como diz o senhor presidente da Câmara [Municipal de Lisboa], é que está tudo pronto para se iniciar e para decorrer [a JMJ]", afirmou António Costa durante uma visita ao recinto.
Já quanto aos benefícios que a Jornada Mundial da Juventude traz, o primeiro-ministro fez questão de salientar que o evento foi o "pretexto para um território que foi finalmente transformado", referindo-se ao Parque Tejo. "Mais tarde ou mais cedo, o aterro iria seguramente estar em condições para passar a ser um parque urbano, mas não seria agora, seria mais à frente", frisou Costa, lembrando que "este foi o momento catalisador".
Da próxima terça-feira e até domingo, Lisboa vai receber entre um milhão e 1,5 milhões de pessoas para a Jornada Mundial da Juventude considerado o maior evento da Igreja Católica.
O Papa, o primeiro a inscrever-se na JMJ, chega a Lisboa na próxima quarta-feira, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no próximo sábado para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
[Notícia atualizada às 15h02]
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