JMJ? "O retorno é visível, só não vê quem não quer", diz Isaltino Morais

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, considerou hoje que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um acontecimento único em Portugal, com um retorno que é visível para todos.

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Lusa
02/08/2023 12:04 ‧ 02/08/2023 por Lusa

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JMJ

"O retorno é visível, só não vê quem não quer. O problema é que normalmente as coisas positivas, mesmo para a comunicação social, vocês agarram, sobretudo, as coisas que eventualmente dão polémica e, se não há polémica, inventa-se uma polémica", disse.

À entrada para o Centro Cultural de Belém, onde estará ainda hoje o Papa Francisco, Isaltino Morais partilhou com os jornalistas que tem sentido "um movimento extraordinário" de peregrinos.

"Ainda ontem [terça-feira] andei até às duas da manhã em Oeiras e, realmente, é uma situação inovadora, não é vulgar vermos todo este movimento", referiu.

No seu entender, este é "um acontecimento único para a vida das pessoas", que se traduz num retorno "em todos os sentidos" e que "não se pode reduzir a materialismo puro".

"A verdade é esta: o retorno que a Jornada Mundial de Juventude tem é incalculável, até do ponto de vista imaterial da vida das pessoas, daquilo que é o futuro dos jovens, desses milhares e milhares de jovens que, com certeza absoluta, vão fazer com que a humanidade seja muito melhor daqui a 30 ou 40 anos", evidenciou.

Questionado sobre os ajustes diretos realizados no âmbito da JMJ, o autarca de Oeiras defendeu que estes são procedimentos absolutamente legais.

"O ajuste direto é para ser aplicado em circunstâncias temporais de urgência. Se é um acontecimento para daqui a quatro ou cinco meses, não se pode fazer concurso público", concluiu.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa na JMJ, que começou na terça-feira e termina no domingo.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II (1920-2005), após um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

Leia Também: Papa: Que Lisboa inspire para enfrentar em "conjunto grandes questões"

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