"Já não é uma realidade nova. É uma realidade universal que chegou a Portugal há dois ou três anos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à margem da conferência "Turismo fator de coesão nacional".
"Isto é positivo porque foi largamente a juventude, nos últimos anos, o motor dessa preocupação com o clima", insistiu Marcelo.
O ministro do Ambiente foi atacado com tinta verde por três jovens ativistas climáticas, durante uma conferência da CNN sobre transição energética em que participam as empresas Galp e EDP.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente da República considerou que "as formas de luta são mais ou menos eficazes", não lhe cabendo, no entanto, estar a qualificar a sua eficácia.
"A eficácia vem da mobilização dos portugueses para essa ambição que é muito importante para todos", referiu.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que na luta contra as alterações climáticas "se pode dizer é preciso mais e mais depressa" e que se "está a perder tempo".
Mas o Presidente sublinhou ainda que Portugal até está "na vanguarda na Europa e a Europa está na vanguarda no mundo" quanto a esta questão.
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