Amadora-Sintra diz que situação de desvio de doentes já está normalizada
O Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) esclareceu hoje que teve de fazer um desvio temporário de doentes transportados por ambulância até às 15 horas por incapacidade de internamento, mas que a situação já está normalizada.
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O esclarecimento do Amadora-Sintra surge após o diretor do Serviço de Urgência Central do Hospital Santa Maria (Lisboa), João Gouveia, ter afirmado em conferência de imprensa que as urgências do Amadora-Sintra e de Santarém estavam encerradas.
João Gouveia disse hoje que estão a ter "uma dificuldade com o escoamento dos doentes" por causa do encerramento dos serviços de urgência dos outros hospitais, apelando a que apenas recorram à urgência os doentes que necessitam de cuidados urgentes e emergentes referenciados pelo hospitais e pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM.
João Gouveia adiantou que o facto de haver serviços de urgências a encerrar ao longo da semana na região de Lisboa, sendo neste momento dois, o do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e do hospital de Santarém, causa "uma carga muito grande" para o hospital.
Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, o Hospital Fernando Fonseca (HFF) confirma que foi concedido pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) um desvio temporário de doentes transportados por ambulância até às 15 horas de hoje.
"Foi assim acionada a resposta em rede do SNS [Serviço Nacional de Saúde] pelo facto de a capacidade de internamento do HFF estar temporariamente limitada, situação que se encontra no imediato normalizada", refere o hospital.
Na conferência de imprensa, João Gouveia destacou a importância de os hospitais comunicarem entre si como aconteceu na pandemia, lamentando que o Santa Maria tenha sabido do encerramento das urgências pelas ambulâncias que estão à porta e não pelos hospitais que têm os serviços encerrados.
O Hospital Fernando Fonseca disse "não compreender as declarações do Diretor Clínico do Hospital de Santa Maria, a respeito dos pedidos realizados ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes do Instituto Nacional de Emergência Médica".
"Não as compreendendo, entende [o hospital] que não deve fazer qualquer comentário acerca destas", refere no documento.
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