Chegaram, esta madrugada de quinta-feira, mais 22 cidadãos repatriados de Israel. A bordo do avião C-130H da Força Aérea encontravam-se pessoas de quatro nacionalidades, entre elas oito portugueses, 10 salvadorenhos, três noruegueses e um francês. No total, foram repatriadas 180 pessoas.
“Após ter realizado três voos de repatriamento entre Telavive, em Israel, e Larnaca, no Chipre, o C-130H regressou a Portugal com cidadãos de quatro nacionalidades diferentes: oito portugueses, 10 salvadorenhos, três noruegueses e um francês”, detalhou a Força Aérea, em comunicado.
De acordo com a mesma nota, os voos realizados “permitiram que fossem repatriadas de Israel, entre ontem e hoje, 11 e 12 de setembro, cerca de 180 pessoas de nacionalidades diferentes”.
Nesta madrugada, a tripulação do C-130H da Esquadra 501 – ‘Bisontes’ foi recebida pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca, e pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, “que demonstraram reconhecimento aos militares envolvidos na missão”, no Aeródromo de Transito N.º 1, na Portela, em Lisboa.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros "todos os cidadãos nacionais que sinalizaram às autoridades portugueses a intenção de voltar já estão em Portugal", tendo o país sido "um dos primeiros a conseguir desencadear um voo militar e, por conseguinte, a repatriar cidadãos nacionais".
"A missão de repatriamento, que transportou duas centenas de pessoas, entre nacionais e estrangeiros, foi operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pelo Ministério da Defesa Nacional", rematou.
Na quarta-feira, 152 portugueses aterraram no mesmo local, pelas 10h45 da manhã, tendo João Gomes Cravinho lamentado a morte de Rotem Neumann, a jovem luso-israelita de 25 anos que se encontrava no festival de música junto à Faixa de Gaza que foi atacado pelo Hamas. Mais tarde, soube-se que Dorin Atias, uma segunda jovem de 22 anos que estava desaparecida nas mesmas circunstâncias foi, também, encontrada sem vida.
De notar que, depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
Assista ao vídeo na galeria acima.
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